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Qual trabalho para quem?

Por que algumas pessoas são consideradas inaptas ao trabalho ou preguiçosas no labor? Por que há indivíduos que recebem menos que outros ao exercerem a mesma função? Por que algumas profissões não têm direitos trabalhistas? A seguir, são apresentados alguns textos que ajudam a pensar sobre essas questões.

 

"Preguiçosos quem, cara pálida?"

Luís Fernando Pereira (2007) reflete sobre como uma visão negativa dos povos indígenas se constituiu e ainda hoje permanece. A preguiça e a indolência atribuída a eles nada mais é do que a ação desses povos de trabalhar e produzir apenas para o sustento, e não para o mercado.




Aldeia de índios(as) cristianizados(as). Gravura de Johan Rugendas, cerca de 1820.

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"Senzala em extinção?"


Esse breve texto de Lorenzo Aldé (2013) demonstra que as relações escravistas estão arraigadas na compreensão predominante do emprego doméstico. Isso significa que a dinâmica escravocrata, que dominou o Brasil durante boa parte de sua história, ainda persiste nas relações de trabalho. Assim, a aprovação da PEC das Domésticas significou uma forma de ruptura com a senzala.

Engenho de açúcar operado por escravos(as) no Brasil colonial. Gravura de Henrique Costa, 1816.

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"População negra no mercado de trabalho"

Por meio de pesquisas realizadas pelo DIEESE e IBGE, o artigo de Maria Carolina Aguiar (2003) apresenta uma análise da situação da população negra no mercado de trabalho. Os dados e a análise revelam a perversa desvalorização que enfrentam em comparação às pessoas que não são negras, o que se percebe desde quais empregos lhes são ofertados e disponibilizados até a exclusão no cotidiano de trabalho.

Escravos(as) de ganho no Brasil colonial. Gravura de Jean-Baptiste Debret, cerca de 1820.

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